quinta-feira, 14 de julho de 2011

A estreita relação entre móveis e TV

Fabricante: Móveis Apolo
Desde que o aparelho de televisão invadiu as residências, tornou-se o atrativo principal da casa. Almoçar, jantar, reunir parentes e amigos a frente da TV virou parte da rotina das famílias que tinham condições financeiras de adquirir o aparelho, caríssimo à época.

Assim, no momento em que o aparelho de TV ficou mais acessível e invadiu definitivamente a casa das pessoas, algo curioso aconteceu: toda a mobília passou a apontar para a queridinha da família. Sofás, poltronas e até a mesa de jantar viraram coadjuvantes.

Todos só tinham olhos para ela: a TV. E batalhavam para tentar assistir a programação do melhor ângulo possível, já que antigamente a imagem era péssima. Surge, então, um novo mercado: móveis para apoiar o chiquérrimo aparelho de televisor, sonho de consumo da classe média. Nessa época, algumas TVs já vinham equipadas com pés, outras, o próprio televisor era um móvel. Existia uma espécie de cômoda em que a TV já vinha acoplada, com portas, gavetas e tudo mais. A partir daí as indústrias de móveis e a de televisores iniciaram uma próspera parceria que perdura até hoje, uma colaborando com a outra.

Depois, quando surgiu a TV portátil, a indústria moveleira identificou uma nova necessidade. Como essas TVs eram grandes e pesadas, e havia ainda o rádio e os toca-discos que faziam parte da composição da sala de estar, faltava um móvel robusto e resistente para agüentar o peso de todos estes eletrodomésticos. Surgiu, assim, a estante que imperou por longos anos. Nela ainda guardavam-se livros e objetos de decoração, como porta retratos e os mais variados enfeites.

Hoje em dia, as TVs são finas, compactas, leves, pretas e ultramodernas. Geralmente são afixadas às paredes ou em painéis. O toca discos já não existe há algum tempo, os aparelhos de CD também não aparecem mais nas salas. O DVD ainda permanece, sempre compacto.

Fabricante: Enele
Os móveis para Home Theater tomaram conta do mercado. Versáteis e superúteis, são planejados para receber a TV de LCD. A tendência atual indica o uso dos Racks, baixinhos e discretos. Eles servem de apoio para a TV de LCD ou, quando a queridinha é instalada na parede, o móvel acaba apoiando filmes, livros, porta-retratos, aparelhos de DVD e TV a cabo.

Como os aparelhos de LDC são finos e leves, podem ser instalados nos mais diversos ambientes, sem ocupar muito espaço. É comum hoje em dia ter uma TV de LCD na cozinha, no quarto, na área de churrasqueira e até mesmo nos banheiros, como podemos ver em diversas mostras de decoração em todo o país.

Fabricante: Formanova Móveis
Desde o início da proliferação das TVs dentro da casa dos brasileiros, até os dias de hoje, muita coisa mudou. Tecnologia, qualidade do sinal de transmissão, imagem digital, etc. Mas há algo que permanece inalterado: o fascínio que a televisão causa nas pessoas. Consciente ou inconscientemente, o ser humano ainda fica encantado com a transmissão de imagens dentro de uma caixa preta. E assim será ainda por longos anos. Os olhos voltados para o futuro, mas fixos na telinha. Plim plim!

Curiosidades:

- A primeira transmissão de televisão no Brasil foi de uma partida de futebol, em 28 de setembro de 1948.

- O Brasil foi o quarto país a possuir uma emissora de televisão, atrás apenas de Estados Unidos, Inglaterra e França.

- Hebe Camargo participou das transmissões já a partir do segundo dia da televisão no Brasil.

- A Rede Record de Televisão, fundada em 1953 na Cidade de São Paulo, é a mais antiga televisão brasileira em existência.

- Em abril de 1965, na Cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a Rede Globo de Televisão.

- Em 1954 o Brasil tinha 58 milhões de habitantes e a Associação Brasileira da Indústria eletro-eletrônica calculava a existência de 34 mil aparelhos em uso no país. As agências de propaganda estimavam 6 telespectadores por monitor, ou seja, em torno de 200 mil usuários.

- Em 1972, o Brasil conhecia a tecnologia da televisão em cores que na época também demandou grandes investimentos em infra-estrutura: do Governo, das emissoras de TV e dos telespectadores. O monitor colorido era caro, um desejo de consumo da classe média.

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